Como IA e redes sociais estão matando o Google tradicional

Por duas décadas, a lógica foi simples: precisou de algo? Google it.
Mas 2025 marca um ponto de virada. Hoje, quando alguém quer descobrir um restaurante, uma viagem ou até entender um conceito, muitas vezes vai direto para o TikTok, para o Instagram, para o YouTube Shorts ou até pede para uma IA responder.

Pesquisas recentes mostram que gerações mais jovens já preferem buscas sociais e visuais em vez do velho buscador de links. É mais rápido, mais visual e, sobretudo, mais confiável porque vem “com rosto”. A IA também entra nesse jogo, oferecendo resumos instantâneos e conversas contextuais que o Google não consegue entregar do mesmo jeito.
Por que isso importa?

Porque a disputa pela atenção não é mais só pelo clique, mas pelo formato da descoberta.

• SEO não é só Google: agora é TikTok SEO, é otimização de vídeo curto.

• A confiança mudou de endereço: não está no site oficial, mas no creator que mostra na prática.

• IA virou filtro inicial: cada vez mais gente consulta ChatGPT, Perplexity ou Gemini antes de abrir qualquer site.
  

Para empresas, isso significa uma reviravolta:

• Se sua marca não aparece em vídeo curto, você já está invisível para boa parte da Gen Z.

• Se você ainda não adaptou conteúdo para respostas de IA, vai perder tráfego qualificado.

• O velho SEO de palavras-chave ainda existe, mas virou só uma parte pequena do quebra-cabeça.

A corrida agora é por conteúdo multimodal, social e humano, que combine otimização técnica com narrativas reais.

O Google não morreu, mas já não é mais a porta principal da internet. As marcas que insistirem em viver só de cliques azuis vão ser enterradas pelo feed social e pelas respostas instantâneas das IAs.

💡 Dica prática do dia
Revise suas estratégias de SEO: inclua otimização de conteúdo em vídeo curto e prepare respostas pensadas para IA (textos claros, estruturados e confiáveis).