Nepal em chamas: Geração Z vai às ruas após redes sociais serem banidas

O Nepal amanheceu em fúria. Depois que o governo anunciou o bloqueio de dezenas de redes sociais, incluindo Facebook, X e TikTok, as ruas foram tomadas por jovens da Geração Z. O que começou como protesto digital rapidamente se transformou em confrontos violentos. O saldo: dezenas de mortos e um país em choque.

O governo defende que a medida seria para “proteger a ordem pública”, mas o que se vê é justamente o contrário: mais instabilidade, mais revolta e uma juventude que recusa o silêncio.

Por que isso importa?

Porque é a prova de que as redes sociais não são só memes ou dancinhas.
Elas se tornaram infraestrutura social, o lugar onde ideias circulam, comunidades se encontram e vozes ganham eco. Bloquear esse espaço é bloquear a possibilidade de expressão — e, portanto, de democracia.

• A Geração Z mostrou que sua vida digital é inseparável da vida política.

• O banimento reforça que quem controla a comunicação, controla o poder.

• A repressão expõe que governos ainda não sabem lidar com a força das redes sem recorrer à censura.

Os protestos no Nepal são um lembrete global: não existe mais política sem internet.
Se as redes sociais podem derrubar governos, também podem fortalecê-los e esse é o dilema que vemos se repetir do Oriente ao Ocidente.

Para marcas e creators, o recado é outro: sua voz online é mais poderosa do que parece. Ao mesmo tempo em que vende, entretém e inspira, ela também pode mobilizar. A responsabilidade nunca foi tão grande.

Fechamento
O que está em jogo no Nepal não é só liberdade digital, mas a própria definição de futuro democrático. Quem tenta calar a internet descobre que silenciar uma geração é impossível.

💡 Dica prática do dia
Nunca subestime a força da sua presença digital. Mesmo em conteúdos de marca, pense no que sua comunicação representa socialmente.

Manifestantes levam protesto contra a corrupção no Nepal para a frente do Parlamento, em Katmandu — Foto: PRABIN RANABHAT / AFP / Site OGLOBO